Como ser ouvido: 7 dicas para que prestem mais atenção em você

Você já percebeu o quanto andamos distraídos? Durante o expediente, basta que nosso celular vibre para que automaticamente coloquemos a mão sobre ele para checar a nova notificação. Às vezes, fazemos isso enquanto alguém está falando conosco. Uma tremenda gafe, não é verdade? 

O mesmo ocorre durante uma palestra, reunião de trabalho ou um simples papo no café. A pessoa se perde e, de repente, ela precisa de pedir para que se repita o que foi dito segundos atrás.  

Essa situação precisa acabar. Hoje, nós daremos 7 dicas de como ser ouvido e fazer o público prestar atenção em você. Acompanhe:

1. Sempre que possível, chame o interlocutor pelo nome 

Quando chamamos uma pessoa pelo nome, despertamos nela uma forma genuína de interesse. O nosso nome funciona como um filtro de audição seletiva, prendendo a atenção de quem está sendo convocado.

Por isso, é importante que, durante uma conversa, você cite o nome do interlocutor para que ele possa prestar atenção naquilo que você estiver falando.  

2. Atente-se aos sinais que sua linguagem corporal emite 

Vá para a frente de um espelho e simule uma conversação. Observe como o seu corpo se comporta. Seus braços estão cruzados? Seus olhos estão passeando pelo ambiente? E as mãos? Elas estão digitando algo no celular? Se o modo como você se comporta durante uma conversação não demonstra interesse pelo interlocutor, como espera deles essa atitude? 

3. Aprenda a variar o seu tom de voz 

Sabe aquelas pessoas que, ao falarem, nos transmitem uma sensação incontrolável de sono? Isso ocorre por causa do tom de voz delas, que permanece o mesmo durante todo o discurso.

Sendo assim, aprenda a variar o seu tom de voz. Faça como os telejornalistas e radialistas, que, ao lerem uma notícia, dão ênfase em determinadas palavras e mudam o tom de acordo com o que estiver sendo dito no momento. 

4. Livre-se dos vícios de linguagem 

Durante um discurso, apresentação ou mesmo uma conversa informal, identifique e abandone os vícios de linguagem, como “tipo”, “hum”, “ah”, “er” e “aham”, entre outros. Ao livrar-se deles, você conseguirá manter o seu raciocínio mais coeso e se sentirá ainda mais persuasivo e confiante na hora de transmitir uma mensagem para uma ou mais pessoas. 

5. Pense na maneira como você vai transmitir a sua mensagem 

Existem diferentes maneiras de se contar a mesma história. Você pode ir direto ao ponto ou contextualizar a situação por meio da história de vida de alguém ou uma situação pela qual viveu. Ao utilizar a técnica do storytelling, você pode atrair muito mais a atenção dos seus interlocutores.  

6. Faça algumas perguntas para fugir de um possível monólogo 

Durante uma explicação, conversa ou orientação, experimente fazer algumas perguntas para quem estiver ouvindo. Vale a pena perguntar se a pessoa está compreendendo, concordando ou se ela deseja fazer algum tipo de interferência. Isso permite que quem está do outro lado mostre se o seu interesse é genuíno ou não, podendo dar um tom mais interessante ao que está sendo dito. 

7. Adapte sua mensagem de acordo com o tipo de público 

Veja bem: se você tivesse que explicar as funcionalidades do seu smartphone para um jovem de 15 anos e para um idoso de 80, faria exatamente da mesma forma? Com certeza não!

A diferença de idade e de experiência de ambos faz com que eles precisem receber essas informações de maneira distinta. O mesmo vale para o seu público. Algumas pessoas não são tão instruídas acerca de determinado assunto e precisam que a mensagem seja adaptada. 

Preparado para fazer com que os demais sejam mais capazes de prestar atenção no que você diz? 

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Dra. Cristiane Romano
Palestrante Internacional, Fonoaudióloga de formação, sempre foi apaixonada por Oratória e durante sua carreira percebeu o quando as pessoas deixam de ganhar e crescer profissionalmente por não possuírem domínio da oratória. Nos últimos 18 anos tem estudado e aplicado suas técnicas para milhares de pessoas, técnicas essas desenvolvidas e validadas em seu Mestrado e Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Possui também formação internacional pela Universidade de Ohio nos Estados Unidos.